18/01/2018

LUTO



Esta semana foi triste. Na terça, dia 16, perdi meu velho pai. 80 anos bem vividos com a graça e bondade de Jeová Deus. Morreu em meus braços. Eu e meu irmão íamos aplicar um soro nele, porque estava muito fraco. Deitei ele na cama, respirou fundo umas 5 vezes e expirou. Agradeço a Deus porque partiu sem sofrer. Jogou bola no time de nossa cidade numa época em que se jogava por amor e não ganhava nada. Seu apelido era "Rato Branco". Jogou no Cassimiro de Abreu, time de futebol aqui de Montes Claros. Muitos ex-companheiros compareceram no funeral. Muitos que jogaram contra também, no Ateneu, o outro time daqui. Tinham uma grande rivalidade em campo que dividia as paixões da cidade. Mas, como me disse um senhor que jogou contra: "Era só dentro de campo... fora das 4 linhas todos nós éramos amigos". Como cabe ao esporte... como deve ser o esporte, penso eu. Todos lembraram dos 'velhos tempos' lá. Meu filho fez uma bela e edificante elegia. Eu o amava muito. Peço a Deus que tenha misericórdia e se lembre dele na ressurreição vindoura (João 5:28,29). Amava fazer palavras cruzadas. As mais difíceis que vocês puderem imaginar. Alguns minutos antes ele estava fazendo uma. A última palavra que eu vi foi 'preponderância'. Nem sei que significa ( rs rs rs). Não tanto quanto eu, mas também gostava de quadrinhos. Quando eu era criança ele sempre me pedia uma revista para ler no banheiro. (Depois deixava lá molhando rs rs rs). Ele gostava do Cascão.